Uruguai

Planos de ação da juventude

Os planos de ação da juventude surgiram a partir de dois processos participativos implementados pelo Instituto Nacional da Juventude, que tinha como objetivo a elaboração de planos de ação que podiam se tornar uma orientação estratégica para o desenvolvimento e a avaliação de políticas públicas no domínio da juventude. A elaboração do primeiro plano 2011-2015 incluiu mesas de diálogo e oficinas com jovens para pensar sobre as propostas de ações e políticas de juventude. Em seguida, elaboraram documentos e propostas de diagnóstico em conjunto com instituições e ministérios responsáveis pela juventude. Na última fase de consulta, foram realizados workshops de consulta sobre as propostas acordadas, com a participação de 2300 jovens provenientes de mais de 130 localidades do país. O segundo plano 2015-2025 foi realizado em três fases, começando pelos diálogos iniciais, que buscaram gerar uma primeira aproximação às questões relevantes para os jovens. Doze diálogos foram realizados, convocando organizações sociais juvenis, a juventude dos partidos políticos e de outras organizações não governamentais especializadas no tema para desenvolver propostas sobre as questões da inclusão educativa, emancipação, saúde integral e a qualidade de vida, e participação. A segunda etapa participativa foram os diálogos territoriais. Trinta e dois workshops foram realizados em todo o país, abertos a todos os jovens entre 14 e 29 anos de idade. Mais de 1700 jovens participaram dos diálogos, que foram guiados por diferentes metodologias para formular propostas para o plano de ação. A última etapa participativa da "Conferência Nacional da Juventude de Juy!". A conferência reuniu mais de 1400 jovens de todo o país, principalmente os participantes das duas primeiras etapas de participação, para um acampamento de três dias em Montevidéu. Na conferência, foram apresentadas as demandas das delegações do departamento e os resultados da mesas do diálogo social. Também se destina a incluir um debate online onde mais jovens poderiam comentar propostas que resultaram dos workshops regionais e que serviriam como uma contribuição para a conferência.

Desenho institucional

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Formalização: a inovação está ancorada na constituição ou legislação, em um ato administrativo ou não está formalizada?

Frequência: com que frequência a inovação ocorre: uma única vez, esporadicamente ou é permanente/regular?

Modo de seleção de participantes: a inovação é aberta a qualquer participante, o acesso é restrito a algumas condições ou ambos os modos se aplicam?

Tipo de participantes: aqueles que participam são cidadãos individuais, organizações da sociedade civil, grupos privados ou uma combinação destes?

Capacidade de tomada de decisões: a inovação toma decisões vinculantes, não vinculantes ou não toma decisões?

Co-governança: o governo está envolvido no processo ou não?

Formalização
only backed by a governmental program or policy 
Frequência
single
Modo de seleção de participantes
restricted 
Tipo de participantes
cidadãos sociedade civil  
Capacidade de tomada de decisões
produz uma decisão não vinculativa  
Cogovernança
yes 

Meios


  • Deliberação
  • Voto Direto
  • E-participação
  • Representação Cidadã

Fins


  • Accountability
  • Responsividade
  • Estado de Direito
  • Inclusão Política
  • Igualdade Social

Ciclo de políticas

Definição da agenda
Formulação e tomada de decisão
Implementação
Avaliação

Fontes

Como citar

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Pogrebinschi, Thamy. (2017). LATINNO Dataset. Berlin: WZB.

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