Colômbia

Assembleias Constituintes Territoriais

As Assembleias Constituintes Territoriais são uma série de experiências iniciadas em 1997 na Colômbia nos níveis local, municipal, regional e departamental como uma iniciativa cidadã, com o intuito de melhorar ou resolver qualquer situação no território que tem afetado a ordem democrática e social, governabilidade, segurança e cultura política. Desta forma, cada assembleia depende de um contexto político, social e histórico específico, e tem o objetivo de resolver determinados problemas de território, a maioria relacionada à violência, corrupção, injustiça ou a uma crise política. Para atingir os seus objetivos, a assembleia procurar se envolver na formulação, gestão e controle de políticas públicas e propostas políticas e sociais e propostas para melhorar essas situações territoriais. As assembleias contam com uma organização clara e definida que tem um corpo governante e geralmente funcionam por meio de comitês ou comissões. Além disso, contam com membros constituintes que são responsáveis pela negociação com as autoridades do governo nos tópicos de interesse e nas necessidades previamente identificadas pelos próprios cidadãos e por implementar as propostas da assembleia. Estes membros são eleitos pelos cidadãos do território afetado, embora não por voto direto. Em alguns casos promove-se a participação do maior número possível de cidadãos que desejam ser membros. Em qualquer caso, é desejável que os membros representem amplamente a sociedade. As assembleias se focam no fortalecimento da organização e da articulação da sociedade civil, configurando novos cenários de mediação política com as diversas instituições estatais no município, departamento e região. Há 126 assembleias deste tipo registradas em diferentes regiões do país. Estas foram integradas por uma pluralidade de setores sociais, incluindo o setor acadêmico, ONGs, mulheres, sindicatos, camponeses, povos indígenas, negros, LGBTI, indivíduos reinseridos na sociedade, juízes de paz, organizações ambientais, entre muitos outros.

Desenho institucional

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Formalização: a inovação está ancorada na constituição ou legislação, em um ato administrativo ou não está formalizada?

Frequência: com que frequência a inovação ocorre: uma única vez, esporadicamente ou é permanente/regular?

Modo de seleção de participantes: a inovação é aberta a qualquer participante, o acesso é restrito a algumas condições ou ambos os modos se aplicam?

Tipo de participantes: aqueles que participam são cidadãos individuais, organizações da sociedade civil, grupos privados ou uma combinação destes?

Capacidade de tomada de decisões: a inovação toma decisões vinculantes, não vinculantes ou não toma decisões?

Co-governança: o governo está envolvido no processo ou não?

Formalização
not backed by constitution nor legislation, nor by any governmental policy or program 
Frequência
sporadic
Modo de seleção de participantes
both 
Tipo de participantes
cidadãos sociedade civil  
Capacidade de tomada de decisões
produz uma decisão não vinculativa  
Cogovernança
yes 

Meios


  • Deliberação
  • Voto Direto
  • E-participação
  • Representação Cidadã

Fins


  • Accountability
  • Responsividade
  • Estado de Direito
  • Inclusão Política
  • Igualdade Social

Ciclo de políticas

Definição da agenda
Formulação e tomada de decisão
Implementação
Avaliação

Como citar

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Pogrebinschi, Thamy. (2017). LATINNO Dataset. Berlin: WZB.

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